Um pouco de Artes Plásticas




« Responder #14 em: 08/08/2010, 10:08 »

Van Gogh é considerado um dos principais 
representantes da pintura mundial.

Nasceu na Holanda, no dia 30 de março de 1853.
 Teve uma irmã e um irmão
chamado Theo. Com este irmão, estabeleceu uma 
forte  relação de amizade.
Através das cartas que trocou com com o irmão,
os  pesquisadores conseguiram resgatar muitos
aspectos da vida e do trabalho do pintor.

Biografia

Começou a atuar profissionalmente ainda jovem, 
por volta dos 15 anos de idade.
Trabalhou para um comerciante de arte da 
cidade de Haia. Com quase vinte anos,foi morar
em Londres e depois em Paris, graças ao reconhe-
cimento que teve.Porém, o interesse pelos assuntos 
religiosos acabou  desviando sua atenção e
 resolveu estudar Teologia, na cidade de Amsterdã.
 Mesmo sem terminar o curso,passou a atuar
como pastor na Bélgica, por apenas seis meses.
Impressionado com a vida e o trabalho dos pobres 
mineiros da cidade, elaborou vários desenhos
à lápis.

Resolveu retornar para a cidade de Haia, em
1880, e passou a dedicar um tempo maior à pintura.
 Após receber uma significativa influência  da Escola 
de Haia, começou a elaborar uma  série de
 trabalhos, utilizando técnicas de jogos de luzes.
Neste período, suas telas retratavam a vida coti-
diana dos camponeses e os trabalhadores na zona rural
 da Holanda.

O ano de 1886, foi de extrema importância em sua
carreira. Foi  morar em Paris,  com seu irmão. Conheceu,
 na nova cidade, importantes pintores da época como,
por exemplo, Emile Bernard, Toulouse-Lautrec, Paul
Gauguin e Edgar Degas, representantes do impressi-
onismo. 
Recebeu uma grande influência destes
mestres do impressionismo, como podemos per-
ceber em várias  de suas telas

Dois anos após ter chegado à França, parte para 
a cidade de Arles, ao sul do país. Uma região rica em 
paisagens rurais, com um cenário bucólico.
Foi neste contexto que pintou várias obras com 
girassóis. 
Em Arles, fez único quadro que conseguiu vender 
durante toda sua vida : A Vinha Encarnada.

Convidou Gauguin para morar com ele no sul da 
França. Este foi o único que aceitou sua idéia de fundar
 um centro artístico naquela região. 
No início, a relação entre os dois era tranqüila,
porém com o tempo, os desentendimento  foram 
aumentando e,quando Gauguin retornou para Paris,
Vincent entrou em depressão. 
 Em várias ocasiões teve ataques de violência e
seu comportamento ficou muito agressivo. Foi neste 
período que chegou a cortar sua orelha.

Seu estado psicológico chegou a refletir em suas 
obras. Deixou a técnica do pontilhado e passou a pintar
com rápidas e pequenas pinceladas. 
No ano de 1889,sua doença ficou mais grave e 
teve que ser internadonuma clínica psiquiátrica. Nesta
clínica, dentro de um mosteiro, havia um belo jardim que
passou a ser sua fonte de inspiração. As pinceladas
foram deixadas de lado e as curvas em espiral começaram 
a aparecer em suas telas.

No mês de maio, deixou a clínica e voltou a morar em
Paris, próximo de seu irmão e do doutor Paul Gachet, 
que iria lhe tratar. Este doutor foi retratado num de seus
 trabalhos: Retrato do Doutor Gachet. Porém a 
situação depressiva não regrediu. No dia 27 de julho 
de 1890, atirou em seu próprio peito. Foi levado para um 
hospital, mas não resistiu, morrendo três dias depois.

Principais obras de Van Gogh :

- Os comedores de batatas (1885)
- A italiana
- A vinha encarnada
- A casa amarela (1888)
- Auto-retratos
- Retrato do Dr. Gachet
- Girassóis
- Vista de Arles com Lírios
- Noite Estrelada
- O velho moinho (1888)
- Oliveiras (1889)

Curiosidades da vida de Van Gogh:

- Durante sua vida, Vicent Van Gogh não conse-
guiu vender nenhuma de suas obras de arte.

- No final do ano de 1888, Van Gogh cortou a 
orelha direita. Alguns biógrafos da vida do artista 
afirmam que o ato foi uma espécie de vingança contra sua
amante Virginie, depois que Van Gogh descobriu
que ela estava apaixonada pelo artista Paul Gauguin.
 De acordo com esta versão, Van Gogh teria enviado
a orelha ensanguentada, dentro de um envelope, 
para a amante.







TARSILA DO AMARAL

INFÂNCIA E APRENDIZADO









Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886,
no Município de Capivari, interior do Estado de São 
Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do 
Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral,
passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em
São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona,
 na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado 
Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, 
casou-se com André Teixeira Pinto, com 
quem teve a única filha, Dulce.
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou
 seus estudos em arte. Começou com escultura, com
 Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê 
de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita 
Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie 
Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922
 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconte-
ceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita 
Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu
 no grupo modernista e Tarsila começou a namorar
 o escritor Oswald de Andrade. 
Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, 
o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del
 Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões,
 festas, conferências. Tarsila disse que entrou em
contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes
 ela só havia feito estudos acadêmicos. 
Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald
 foi encontrá-la.

1923
Neste ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompa-
nhada do seu namorado Oswald. Conheceram o
 poeta franco suíço Blaise Cendrars, que apresentou 
toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi 
então que ela estudou com o mestre cubista Fernand
 Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger
 ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos 
para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita
ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas 
de escravos que tomavam conta das crianças e, 
algumas vezes, serviam até de amas de leite.
 Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da 
arte moderna brasileira. A artista estudou também
 com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas.
 Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como 
Picasso, escultores como Brancusi, músicos como
 Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga 
dos brasileiros que estavam lá, como o compositor 
Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas 
Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.Tarsila 
oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, 
servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para
 jantares na casa de personalidades da época
, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, 
vestia-se com os melhores costureiros da época,
 como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos
 Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada
 por ela no auto-retrato  'Manteau Rouge', de 1923.

PAU BRASIL
Em 1924, Blaise Cendrars veio ao Brasil e um grupo 
de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio 
de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas 
de Minas Gerais. No grupo estavam além de Tarsila,
 Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de 
Andrade, dentre outros. Tarsila disse que foi em 
Minas que ela viu as cores que gostava desde
 sua infância, mas que seus mestres diziam que 
eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 
'Encontei em Minas ascores que adorava em criança. 
Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. 
Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as 
para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, 
amarelo vivo, verde cantante, ...' E essas core
tornaram-se a marca da sua obra, assim como a 
temática brasileira, com as paisagens rurais e 
urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora 
e folclore.
 Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil.
 E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil,
 e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em 
Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro'
, 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros.
Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição
 individual em Paris, com uma crítica 
bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se 
com Oswald (o pai de Tarsila 
conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento 
a filha para que ela pudesse 
se casar com Oswald). Washington Luís, o Presidente
 do Brasil na época e Júlio
 Prestes, o Governador de São Paulo na época, 
foram os padrinhos deles.

ANTROPOFAGIA
Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de
 aniversário especial ao 
seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. 
Quando Oswald viu, ficou 
impressionado e disse que era o melhor quadro que
Tarsila já havia feito. 
Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também 
achou o quadro maravilhoso.
 Eles acharam que parecia uma figura indígena,
 antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi 
Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, 
que significa homem que come carne humana,
 o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto 
Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. 
A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que
queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a
 cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem
 brasileiro. Outros quadros desta fase Antropofágica são: 
'Sol Poente', 'A Lua', 
'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia', etc. Nesta
 fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além 
das cores fortes.
A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu
 inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros
que comiam gente que as negras contavam para ela
 em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira 
Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, 
pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova
Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de
 Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito 
dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que 
trabalhar. Separou-se de Oswald.

SOCIAL E NEO PAU BRASIL
Em 1931, já com um novo namorado, o médico 
comunista Osório Cesar, 
Tarsila expôs em Moscou. Ela sensibilizou-se 
com a causa operária e foi presa por participar 
de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o
 namorado. Depois deste episódio, nunca mais se 
envolveu com política. 
Em 1933 pintou a tela 'Operários'. Desta fase Social,
 temos também a tela 'Segunda Classe'. A temática triste 
da fase social não fazia parte de sua personalidade e
durou pouco em sua obra. Ela acabou com o namoro
com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se 
com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que
 ela. Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados
 por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand.
 Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou
quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado 
de Macunaíma'. 
Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando
 salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.
Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, 
teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da
Bienal de Veneza em 1964. 
Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy 
Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'.
 Sua filha faleceu antes dela, em 1966.
Tarsila faleceu em janeiro de 1973.





CÂNDIDO PORTINARI




















Cândido Portinari foi um dos pintores brasileiros mais
 famosos. Este grande artista nasceu na cidade de 
Brodowski (interior do estado de São Paulo),
 em 29 de dezembro de 1903. Destacou-se também
 nas áreas de poesia e política.


Durante sua trajetória, ele estudou na Escola de 
Belas-Artes do Rio de Janeiro; visitou muitos países, 
entre eles, a Espanha, a França e a Itália, onde finalizou 
seus estudos.


No ano de 1935 ele recebeu uma premiação em Nova
 Iorque por sua obra "Café"Deste momento em diante, 
sua obra passou a ser mundialmente conhecida.

Dentre suas obras, destacam-se: "A Primeira Missa no 
Brasil", "São Francisco de Assis" e Tiradentes". Seus
retratos mais famosos são: seu auto-retrato, o retrato de
 sua mãe e o do famoso escritor brasileiro 


Mário de Andrade.


No dia seis de fevereiro de 1962, o Brasil perdeu um
de seus maiores artistas plásticos e aquele que, com
sua obra de arte, muito contribuiu para que o Brasil fosse 
reconhecido entre outros países. A morte de Cândido 
Portinari teve como causa aparente uma intoxicação 
causada por elementos químicos


 presentes em certas tintas.




fonte wikipedia





« Responder #2 em: 07/08/2010, 21:37 »

Ivan Konstantinovich Aivazovskii (Teodósia, 29 de julho 
de 1817 — 
Teodósia, 5 de maio de 1900) foi um pintor russo de 
ascendência arménia conhecido pelas suas paisagens
marítimas. Morreu deixando um reportório de mais de
seis mil obras, entre elas, a mais famosa, Nona Onda



Biografia Ivan Konstantinovich Aivazovskii nasceu no 
seio de uma família de mercadores 
arménios de classe média radicada na Ucrânia. Com 
poucos anos de idade, já desenhava e pintava como um
 grande mestre. Os pais reconheceram o seu 
talento e, como tal, inscreveram-no na Academia de Belas 
Artes de São Petesburgo.
Aí, era frequente retratar paisagens, sobretudo marítimas.
 De facto, o seu interesse pelo mar deriva desse tempo.



No Outono de 1836, Ivan apresentou cinco quadros de 
paisagens marítimas na academia onde estudava. 
A exposição e os seus quadros foram deveras 
apreciados. Foi 1837, o ano em que se decidiu a 
aplicar-se na concretização de paisagens marinhas.



Viajou para a Itália (onde visitou Roma, Veneza,
 Florença e Pádua), a Alemanha, a França, a 
Espanha e os Países Baixos. Ficou em cada um destes
 países largos meses. Meses, esses, todos passados a 
pintar as mais belas paisagens marinhas da Europa. 
Nos referidos países também realizou algumas 
exposições todas com relativo sucesso. Turner, 
um proeminente pintor inglês, ao visitar uma das
exposições, ficou encantado com a complexa
 precisão e brilhante concepção dos ambientes 
marítimos, presentes nos quadros de Aivazovskii.















Em 1844, Ivan Konstantinovich volta à Rússia onde fica 
alguns meses. Depois
volta a visitar a restante a Europa, tendo viajado para
a Grécia. Seguidamente, 
descobre a África e a Ásia, tendo ido à Turquia e ao 


Egipto.
De volta à Rússia, pinta os seus dois mais famosos 
quadros: Mar Negro e Nona Onda. Estes tiveram imenso 


sucesso e influência na pintura russa, desde então.



Já rico e bastante conhecido, esbanja imenso dinheiro 
a fazer caridade e abre, em Teodósia, uma Academia 


de Belas-Artes, a primeira da cidade.




Morre em 1900, deixando para trás uma vasta obra de 
mais de seis mil quadros.
Hoje em dia, os seus quadros encontram-se expostos 
nosmelhores e maiores museus 
(Museu Hermitage e Museu Sakip Sabanci, por exemplo) 
e galerias de arte do mundo, e os seus quadros, em leilões, 
atingem exorbitantes valores.





Comentários